Sindicato dos Servidores das Autarquias de Fiscalização Profissional e das Entidades Coligadas no Estado do Rio de Janeiro

NATALT

O rosa de outubro vai se despedindo para dar lugar ao azul de novembro. As campanhas criadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para chamar a atenção das pessoas sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama e o de próstata já fazem parte do calendário brasileiro. Prédios são iluminados, a bola do campeonato brasileiro ganha listras e garçons vestem as cores do momento. Não se trata de um mero modismo e a cada ano, crescem os atos de marketing, sejam dos governos ou das instituições da sociedade, para despertar a consciência coletiva da necessidade de exames que possam trazer o diagnóstico precoce e a maior possibilidade de cura das doenças.

Tamanho engajamento deve ser comemorado. Por outro lado, é preciso ir além das mensagens publicitárias. É inadmissível! Uma mulher procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) e esperar por meses ou até não conseguir realizar uma mamografia. É a hora de exigirmos do poder público o investimento e o fortalecimento de ações e políticas nesta área. Cada vez mais precisamos de assistência e serviços de saúde públicos, que não param de receber usuários, sem condições econômicas de arcar com os caros e, não raros, ineficientes planos particulares.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), O câncer de mama representa em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59.700 casos novos em 2019, com risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres. Vale lembrar ainda do autoexame. Como prescreve o Ministério da Saúde: Fique atenta! Olhe, sinta e apalpe suas mamas no dia a dia para perceber alterações suspeitas.

José Walter, vice-presidente do SINSAFISPRO