Sindicato dos Servidores das Autarquias de Fiscalização Profissional e das Entidades Coligadas no Estado do Rio de Janeiro

MARCELO

O SINSAFISPRO participou da maior greve geral de todos os tempos no Brasil. A greve desta, última sexta-feira (28 de abril), responde aos absurdos do governo Temer em tentar impor retrocessos sociais à sociedade brasileira. Além do desmonte da Previdência, querem estabelecer uma reforma trabalhista que retira conquistas consagradas. Para tanto, abusam da violência. Os dirigentes do SINSAFISPRO e seus filiados sentiram na pele a brutalidade da PM, com bombas e gás de pimentas atirados com abundância sobre quem estava nas ruas para protestar e defender direitos. Pior ainda, o papel da grande mídia que criminaliza o movimento sindical. Obviamente, não apoiamos a truculência vinda de nenhuma das partes. Mas cabe aos agentes do Estado zelar pela segurança e não atiçar e provocar ainda mais revolta.

O SINSAFISPRO se alinhou ao lado de aposentados, professores, estudantes e às diversas categorias trabalhadoras para realizar, pacificamente, um ato de democracia e cidadania. Entretanto, em plena Cinelândia a PM mostrou uma face brutal e maquiavélica. Em vez de zelar pela tranquilidade e o bem-estar da população – quem paga a corporação com seus impostos – jogou gás lacrimogêneo em meio a um público aproximado de 50 mil pessoas. A Polícia Militar colocou em risco milhares de vidas, atacando gente munida tão somente de palavras, bandeiras, cartazes e balões. E o pior, tinha o claro objetivo de dispersar o ato e não deixar o protesto ganhar a opinião pública

O SINSAFISPRO repudia a PM e a mídia, que distorce os fatos. Contudo, segue energizada pela certeza de ter participado de um momento histórico. A luta continua e a greve mostrou ao governo golpista de que não aceitamos as reformas impostas no campo trabalhista e previdenciário.

Seguiremos a lutar, pacificamente, porém, jamais aceitaremos o autoritarismo. O compromisso do SINSAFISPRO é com a democracia e está unido aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil para vencer o retrocesso

SINSAFISPRO