Sindicato dos Servidores das Autarquias de Fiscalização Profissional e das Entidades Coligadas no Estado do Rio de Janeiro

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A INTERSINDICAL (SINSAFISPRO/ASCREA-RJ/SENGE-RJ) conseguiu agendar a primeira reunião de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2018/2019).

O encontro está marcado para a próxima segunda-feira (07/05/2018), de 13:30 hs às 15:00 hs, na sala 1 do 10º andar.

No comunicado enviado à Intersindical, o Crea-RJ informa que os seus interlocutores serão Rivamar Muniz, Rafael Mota e Konig.

A INTERSINDICAL vai convocar uma assembleia para dar conhecimento a todos os trabalhadores do CREA-RJ sobre o resultado desta primeira rodada de negociações.

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Aprovada em assembleia pelos trabalhadores do COREN, a pauta de reivindicações da categoria foi encaminhada aos gestores do Conselho no dia 18 de abril. Seguimos aguardando, o mais rápido possível, o retorno dos administradores do COREN para que as negociações sejam abertas.

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Às vésperas do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, além de mobilizações espalhados pelas diversas capitais, as centrais sindicais organizam um ato unificado em Curitiba (PR), onde está o Acampamento Lula Livre em resistência à prisão política do ex-presidente.

As reivindicações de sete centrais sindicais e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, unidas na capital paranaense, fazem parte de um cenário mais amplo de defesa da classe trabalhadora, como conta Wagner Gomes, secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

“As principais bandeiras das centrais sindicais no primeiro de maio é a revogação da reforma trabalhista, contra a reforma da Previdência, defesa dos direitos e também pela liberdade do ex-presidente Lula”, afirma Gomes.

Após mais de dois anos do golpe que depôs a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT), Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) São Paulo, reforça a importância da solidariedade ao ex-presidente Lula neste momento.

“É um primeiro de maio que acontece em uma conjuntura de forte ataque aos direitos dos trabalhadores e à democracia. A classe dominante brasileira, através do Judiciário e da manipulação da grande mídia, condenou o ex-presidente Lula sem provas e, agora, nessa saga de tentar desmontar a figura de Lula, o maior presidente operário do Brasil, coloca o ex-presidente em uma prisão política”, diz.

A poucos meses também das eleições brasileiras, Gomes destaca a forte ligação de Lula com o movimento sindical e com a classe trabalhadora, citando seus projetos voltados para os mais pobres, como a valorização do salário mínimo e o programa de infraestrutura energética Luz para Todos.

Segundo o dirigente sindical, o 1º de Maio também reivindica uma maior participação da classe trabalhadora no processo eleitoral para viabilizar uma candidatura que preze pelo desenvolvimento com distribuição de renda, geração de empregos e investimentos nos direitos básicos.

Fonte: Brasil de Fato

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O texto originário da Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) foi ressuscitado, ainda que provisoriamente. É que a Medida Provisória (MP) 808/17, que regulamentou alguns pontos críticos da reforma trabalhista, perdeu a vigência dia 23/04. O texto da MP não foi analisado pela comissão mista do Congresso, que sequer foi constituída na forma do regimento, dando a dimensão da maldade desse governo contra os trabalhadores, que já fazia parte de um acordo firmado pelo presidente Michel Temer com os senadores para que acatassem o texto da reforma aprovado na Câmara dos Deputados.

A MP trazia 967 emendas ao texto originário apresentado à Comissão. Sem ela, dispositivos como a limitação do dano extra-patrimonial com base no salário do trabalhador, a negociação individual da jornada 12×36, a possibilidade de gestantes trabalharem em ambientes insalubres voltarão a fazer parte da realidade do mercado de trabalho.

Dessa forma, para especialistas, a reforma trabalhista é piorada com a caducidade da MP 808/17, porque volta a atingir direitos básicos do trabalhador, como a indisponibilidade absoluta dos direitos sociais fundamentais do art. 7º da Constituição – exceção feita às questões de jornada, de irredutibilidade salarial e de turnos ininterruptos – e o direito pleno e irrenunciável a um meio ambiente do trabalho equilibrado.

SAIBA QUAIS SÃO OS PONTOS DA MP QUE VOLTARÃO A TRAZER INSEGURANÇA JURÍDICA AOS TRABALHADORES

As principais mudanças que estavam no texto da MP 808 que caducou e que agora voltarão a agonizar os trabalhadores, com as bênçãos do Congresso, são:

Jornada 12 x 36:
A MP muda os termos do artigo 59-A para estipular que a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso só pode ser estipulada mediante acordo coletivo. Exceção à esta nova regra se dá para entidades atuantes no setor de saúde, que podem também pactuar esta jornada por acordo individual.
Dano extrapatrimonial: Desvincula do salário do trabalhador o valor das indenizações eventualmente pagas pelas empresas, atrelando-o ao teto do limite dos benefícios da Previdência Social. Para os casos de reincidência, já previstos na lei, com penalização em dobro, a MP prevê que para o conceito de reincidência será considerada a prática do mesmo ato até 2 anos do trânsito em julgado da decisão condenatória.

Emprego de gestantes e lactantes em local insalubre: Determina que as mulheres grávidas poderão trabalhar em local insalubre de grau mínimo e médio quando ela “voluntariamente” apresentar atestado de seu médico de confiança autorizando a permanência nesses locais. Outra modificação de extrema relevância, cinge-se sobre o fato de que a mulher que amamenta será afastada de local insalubre se apresentar atestado de um médico de sua confiança que recomende o afastamento.

Insalubridade: Prevê, no item XII do art. 611-A, que a prorrogação de jornada em locais insalubres sem prévia licença do MTE somente pode ocorrer desde que respeitadas integralmente as normas de saúde, segurança e higiene do trabalho previstas em lei ou NR.

Autônomo: Proíbe cláusula de exclusividade para trabalhadores autônomos, “sob pena de reconhecimento de vínculo empregatício”. Prevê que o autônomo pode prestar serviços a outros tomadores, inclusive como celetista, mesmo em sua atividade fim.

Trabalho intermitente: Regulamenta formas de contratação, pagamento de férias e benefícios, tempo de inatividade, extinção de contrato, verbas rescisórias. Estipula uma quarentena de 18 meses para o empregado que, demitido de uma empresa, seja recontratado em regime intermitente.

Salário: Passa a integrar o salário, além do que estava previsto no art. 457, as gratificações de função. Traz, também, no parágrafo 22, a definição de prêmio.

Gorjetas: Inseridas, a grosso modo, fixação, creditamento e pagamento de gorjetas. A norma coletiva tratará especificamente sobre o tema (art. 457, § 12 a § 20)

Comissão de representantes: Altera o artigo 510-E para estipular que a comissão de empegados não substituirá os sindicatos em negociações coletivas e questões judiciais e administrativas relativas à defesa dos interesses da categoria.

Contribuição:
A MP acrescenta o artigo 911-A para estipular que o empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias e o FGTS, e que fornecerá ao empregado um comprovante do cumprimento dessas obrigações.

Aplicação da lei: Prevê, no art. 2º da MP, a aplicação integral da lei nos contratos de trabalho vigentes.
Pois bem, a referida Medida Provisória teve, a partir de sua publicação, 120 (cento e vinte) dias para ser aprovada, modificada ou rejeitada, tendo sido sua validade postergada por mais 90 dias, expirando ontem esse prazo. O Congresso preferiu ficar omisso e deixar a MP cair no vazio, caducar e perder a validade de todas as mudanças que, de certa forma, amenizavam as agruras do texto originário promovido pelo governo golpista de Temer. O momento volta a ser de extrema cautela com os termos da lei 13.467/2017 e as mudanças propostas pela medida provisória caducaram pela falta de vontade política da Comissão responsável pela aprovação ou rejeição do texto. Isso torna ainda mais inseguro o cenário jurídico-trabalhista brasileiro, exigindo dos sindicatos uma atuação mais firme na defesa dos direitos da classe trabalhadora, mas é preciso que os trabalhadores também estejam engajados nessa luta que é de todos!

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Extinguir ou manter os cursos na área de humanas nas universidades públicas? Duas propostas com esses objetivos distintos estão atraindo milhares de internautas ao portal e-Cidadania, plataforma do Senado que possibilita a participação da sociedade nas atividades legislativas. Já são quase 60 mil manifestações registradas, a maioria a favor da manutenção das disciplinas de filosofia, história, sociologia, entre outras.

Esse debate foi provocado pelo cidadão paulistano Thiago Turetti, autor da ideia legislativa de extinguir os cursos na área de humanas. Para ele, o país precisa de mais médicos e cientistas, por isso não considera adequado usar dinheiro público e espaço para cursos de humanas como geografia, artes, artes cênicas entre outros. Ele opina que esses cursos podem ser realizados presencialmente e a distância em qualquer instituição privada. O objetivo da proposta dele é dar mais ênfase a “cursos de linha”, como medicina, direito e engenharia em suas diferentes modalidades.

“A proposta visa a um melhor direcionamento do dinheiro do contribuinte. Nosso país precisa desenvolver esse senso de prioridade. Como contribuinte, eu quero que meu dinheiro seja investido para a formação de cientistas, engenheiros e médicos. Hoje, os cursos de humanas não cumprem com o seu currículo, simplesmente transformam os estudantes em militantes de esquerda. Essas pessoas protestam em favor do aborto e da legalização da maconha”, argumenta Thiago Turetti.

Em resposta, a cidadã paraense Acsa Silva propôs uma ideia legislativa com objetivo oposto. No texto, ela sugere a permanência dos cursos de humanas nas universidades públicas, visando assegurar a realização presencial desses cursos em universidades públicas, assim como os “cursos de linha”. Essa proposta já registrou mais 50 mil manifestações de apoio, por isso deve seguir para apreciação da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

“A extinção dos cursos de humanas de universidades públicas estará obrigatoriamente direcionando o cidadão a pagar por esses cursos. Grande parte da população brasileira é de baixa renda, não disponibilizando de condições financeiras suficientes para pagar por esses e outros cursos. O país precisa de mais acesso igualitário à educação em todos os níveis de ensino”, justifica Acsa Silva na apresentação da proposta.

Espaço de participação

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), o e-Cidadania cumpre um papel fundamental, pois é um espaço que as pessoas têm para participar dos grandes debates e das causas que vão influir nas suas vidas. Ele comentou como duas propostas antagônicas podem ajudar a embasar o debate entre senadores e especialistas em audiências públicas.

– Consulta feita, 7 mil pessoas responderam que são a favor de retirar os cursos de humanas das universidades. Já o contrário, a proposta para manter cursos humanitários recebeu 50 mil apoios. Esse número é uma referência para nós parlamentares. Centenas de questionamentos chegam na comissão quando eu realizo audiências públicas. Ideias como essas me permitem questionar os convidados que estão participando dos painéis. O e-Cidadania é um trabalho belíssimo, exemplo efetivamente de cidadania plena – afirmou Paim.

Qualquer cidadão pode apresentar ideias legislativas no portal e-Cidadania. Aquelas que alcançarem, em até 120 dias, o apoio de mais de 20 mil pessoas são transformadas em sugestões legislativas e enviadas para a análise dos senadores integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.

Depois da análise dessa comissão, a sugestão, se aprovada, será transformada em projeto de lei, se rejeitada, será arquivada. Não são aceitas as ideias flagrantemente inconstitucionais ou que tratem de questões não relacionadas aos temas que o Senado pode votar.

Efeitos na educação

Segundo a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), os cursos de humanas são fundamentais para a formação das pessoas. Para ela, em um contexto geral, eles contribuem para a sociedade e para a formação do pensamento crítico.

– A formação humana precisa andar pari passu com o desenvolvimento científico, porque não podemos nos esquecer da destinação do progresso científico: é a humanidade. Qualquer tentativa de avanço que não leve isso em conta é um retrocesso. Como presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, defendo a pluralidade – disse.

Para a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), a proposta de extinção dos cursos na área de humanas fere a concepção de educação, que tem como pressuposto, como ressaltou, a formação para a cidadania. Segundo ela, não se pode prescindir jamais da área de formação no campo das ciências humanas, pois é universal.

Japão

Em 2015, o ministro da Educação do Japão, Hakubun Shimomura, publicou uma nota recomendando que a administração das universidades japonesas “tomassem medidas para abolir organizações de ciências humanas e sociais ou convertê-las para servir a áreas que atendessem melhor as necessidades da sociedade”. Desde então, várias universidades japonesas que possuíam departamentos de ciências humanas fecharam esses cursos ou reduziram o corpo docente.

O Conselho de Ciência do Japão, organização multidisciplinar de cientistas japoneses, publicou uma declaração expressando oposição e preocupação em relação ao que isso possa representar para o meio acadêmico.

“A academia contribui para a criação de uma sociedade culturalmente e intelectualmente mais rica. Vemos como a nossa missão produzir, aperfeiçoar e compartilhar percepções equilibradas e aprofundadas de conhecimento acerca da natureza, dos seres humanos e da sociedade. Portanto, ciências humanas e sociais fazem uma contribuição essencial para o conhecimento acadêmico como um todo”, diz a declaração.

Agência Senado

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A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) e o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) coordenam hoje (16) uma paralisação de 24 horas em unidades do setor elétrico de todo o país. A mobilização tem como eixo central a Eletrobras, citada pelo governo federal como uma das estatais que devem ser submetidas ao processo de privatização.

A desestatização passaria para a esfera privada o controle acionário de distribuidoras de energia do Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima, a partir de um desenho idealizado pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Atualmente, as seis distribuidoras somam R$ 11,2 bilhões em dívidas.

Além de um histórico de atos de resistência à privatização provocados por organizações não-governamentais, a pauta de desestatização do setor energético, considerada prioritária pelo governo Michel Temer, tem sido permeada por um clima de resistência no Congresso, tanto por parte de parlamentares da oposição como de aliados.

Segundo o vice-presidente da Federação Nacional dos Urbanitários, Nailor Gato, a paralisação, que deve contar com uma adesão de 90% dos funcionários do sistema Eletrobras, não irá prejudicar a população, que terá mantidos os serviços essenciais, como a geração, a distribuição e a transmissão da energia. Em ofício encaminhado à presidência da empresa, a federação informou que a área operacional confirmou seu apoio ao movimento desta segunda-feira. A informação não foi confirmada pela Eletrobras, em resposta à Agência Brasil.

Conforme o site da FNU, as entidades de representação dos empregados acionaram a Justiça para acusar o presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, de assédio moral coletivo, ao que ele deve responder, em uma segunda audiência do processo, no próximo dia 23.

Nailor Gato diz que as tarifas de energia elétrica têm aumentado desde meados de 1994, dois anos antes de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ser criada. O sindicalista explicou que, embora a estratégia de elevar, através de decretos, os preços cobrados pelo serviço de fornecimento de energia tenha sido uma estratégia de atração de investidores estrangeiros há mais de duas décadas, os aumentos são sentidos no bolso do consumidor até hoje. Segundo ele, a privatização trará mais desigualdade social.

“A privatização significa a entrega do patrimônio público à iniciativa privada. A gente sabe que vai quadruplicar o preço de uma tarifa que já é cara e injusta”, disse Gato, acrescentando que a parte mais pobre da população, que não puder arcar com as altas tarifas, ficará desassistida. “O capital investe e quer uma contrapartida. Vai controlar rios e, quando não estiver mais dando lucro, vai privatizar o rio”, afirmou.

Conselhos participativos

Para o vice-presidente da FNU, uma das soluções para que a população possa de fato exercer um controle social maior sobre o setor elétrico é a constituição de conselhos participativos. Ele sustenta que isso propiciaria a simplificação do linguajar próprio do ramo aos consumidores. “É essa questão da modelagem do setor que sempre colocamos para discutir. Para que a sociedade participe mais.”

Os chamados Conselhos de Consumidores existem no país desde 1993, tendo sido oficializados pela Lei nº 8.631/93 e desde 2011, no âmbito da Aneel, com a Resolução Normativa 451/2011. Na última quinta-feira (12), a autarquia anunciou um seminário de apresentação das diretrizes do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento Instrumentalização e Sistematização da Capacitação para Conselhos de Consumidores. A iniciativa teria como base “ampliar a representatividade dos conselhos, capacitando-os para uma atuação mais ágil e proativa, e para a melhoria do relacionamento com seus públicos: consumidores, agentes de distribuição e a Aneel”.

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Mais uma vez, a complexa pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) impediu a realização do julgamento sobre o RJU na mais corte jurídica do país. Desta vez, a questão que praticamente trancou os trabalhos dos ministros foi o debate em torno da concessão de habeas corpus de ofício para o ex-ministro Antonio Palocci Filho, preso preventivamente desde setembro de 2016 em razão da Operação Lava-Jato.

Os companheiros do SINDECOF estiveram no plenário do STF ao lado de Cláudio (Confea), Ivana do SINDICOES, Garrido (SINSERCON- BA), Roberto (FENASERA) e José Walter (presidente do SINSAFISPRO-RJ e da FENASERA). O advogado José Júlio Queiroz também estava presente, atento à ADIN 2135 que trata da emenda 19 e do regime dos servidores de forma reflexa.

Após acompanhar todo o julgamento de Palocci, a comitiva dirigiu-se até o gabinete da presidente do Supremo, Carmem Lucia, cobrando resposta ao pedido de Amicus curiae da ação. Solicitou-se a realização de novo requerimento, o que foi feito imediatamente, somada a reivindicação de nova data de julgamento. Recebemos como resposta que, em virtude da pauta de abril já está pronta, o julgamento da ADIN 2135 deve ficar, provavelmente, para maio. No próximo dia 23, a pauta de maio será elaborada e aguardamos a data precisa deste fundamental julgamento para a categoria.

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Ainda é preciso que o Supremo Tribunal Federal (STF) coloque um ponto final sobre qual índice deve servir para as contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mas a questão deu mais um passo na Justiça. Por unanimidade, a 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) seguiu este entendimento. Os ministros acompanharam o voto do relator do caso, Benedito Gonçalves.

Segundo o magistrado, o Judiciário não pode “legislar” para mudar taxa de correção do FGTS. “Tal providência está claramente inserida no âmbito de atuação do Poder Legislativo, sob pena de vulnerar o princípio da Separação dos Poderes”, afirmou. A decisão foi tomada em recurso repetitivo, liberando as ações que estavam paradas à espera de definição pelo STJ.

Para o ministro Benedito, o STJ não poderia alterar o que diz claramente a Lei 8.177/91, que adotou a TR como parâmetro para correção monetária dos depósitos do FGTS. Ele citou também a Súmula 459 do tribunal, segundo a qual a correção deve ser feita pela taxa, criada em 1991 pelo governo federal para combater a hiperinflação da época.

À espera do Supremo

Agora a questão pende de julgamento no STF quanto à ADIn ajuizada pelo PSOL em fevereiro de 2014, na qual sustenta-se que ao ser criada no início da década de 1990, a TR aproximava-se do índice inflacionário, mas, a partir de 1999, com a edição da resolução CMN 2.604/99, passou a sofrer uma defasagem, a ponto de em 2013 ter sido fixada em 0,1910%, enquanto o INPC e o IPCA-E foram, respectivamente, de 5,56% e 5,84%. Assim, de acordo com os cálculos apresentados na inicial, a TR teria acumulado perdas de 48,3% no período indicado, o que seria inconstitucional.

O processo está concluso ao relator, ministro Luis Roberto Barroso. (ADIn 5.090)

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A prefeitura do Rio de Janeiro publicou hoje (12) no Diário Oficial decreto que regulamenta o serviço de transporte individual da passageiros por aplicativos, feito por empresas como a Uber, 99Pop e Cabify, entre outros. De acordo com o decreto, as empresas que operam esses serviços terão que repassar à prefeitura um percentual do valor total das viagens cobradas pelos motoristas.

Com a medida, a prefeitura espera arrecadar cerca de R$ 20 milhões por ano. Parte do dinheiro arrecadado pelo município será utilizado na melhoria do aplicativo Taxi.Rio. Uma das justificativas do prefeito para regulamentar o serviço é a geração de empregos, já que estima-se que haja 100 mil motoristas trabalhando com esses aplicativos no estado do Rio.

De acordo com a prefeitura, o decreto segue o que foi determinado pela Lei Federal 13.640, de 2018, sancionada pelo presidente Michel Temer no dia 26 de março passado.

Além de repassar parte das receitas, as empresas terão de apresentar ao município um cadastro dos veículos e motoristas que fazem o serviço. Os condutores também precisarão comprovar que possuem bons antecedentes criminais e vão passar por um curso específico, ministrado por instituição credenciada pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), entre outras obrigações. Eles terão 180 dias para se adaptarem às novas exigências.

Por meio de nota, a Uber ressaltou o fato de o Rio ser a primeira cidade a regulamentar esse tipo de serviço depois da lei federal. “Ao mesmo tempo em que estipula regras claras para o transporte individual privado na cidade do Rio de Janeiro, o decreto repudia limitações artificiais, como uso de placas restritas para este tipo de serviço – liderando o debate sobre como a tecnologia pode servir melhor as cidades.” Apesar disso, a empresa se disse preocupada com o fato de que ainda há pontos pendentes de definição no decreto carioca. “É fundamental que o detalhamento futuro não abra espaço para a inclusão de burocracias que prejudiquem a atividade dos motoristas parceiros”, diz a nota.

Fonte: Agência Brasil

A Casa da Moeda do Brasil (CMB) demitiu, por telegrama, 212 funcionários de diversas áreas que atuam na sede da empresa no Rio de Janeiro. A instituição é responsável pela impressão de cédulas de real e pela fabricação de moedas e de outros produtos como passaportes com chips e selos fiscais.

A empresa informou, por meio de nota, que a medida foi adotada “após diversas ações para a redução interna de custos operacionais, a redução expressiva das funções de confiança e o oferecimento de Plano de Desligamento Voluntário”. “A CMB é uma empresa pública não dependente de recursos do Tesouro. A redução do quadro de empregados foi avaliada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração como necessária para assegurar a sustentabilidade e a continuidade empresarial”, acrescenta o texto.

Em nota, o Sindicato Nacional dos Moedeiros (SNM) diz que as demissões fazem parte de um conjunto de decisões do governo e da gestão da Casa da Moeda do Brasil para privilegiar grupos privados. “O SNM não medirá esforços para reverter esse processo de demissão em massa, que é apenas uma das ações para levar ao processo de desmonte da Casa da Moeda do Brasil, assim como foi a produção de cédulas de R$ 2 e como está sendo a licitação para a fabricação de moedas.”

De acordo com o sindicato, a medida, adotada na última sexta-feira (9), atingiu apenas servidores aposentados ou com tempo de serviço para dar entrada na aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e que entrará na Justiça para tentar reverter esse plano de demissão.

O vice-presidente do sindicato, Roni Oliveira, disse que as demissões não ocorreram dentro do Plano de Demissão Voluntária. O PDV da Casa da Moeda ficou aberto entre julho e novembro do ano passado e teve adesão de 333 servidores. Com as demissões da semana passada, a empresa conta atualmente com 2.150 funcionários.

Oliveira disse que, ainda esta semana, o sindicato vai entrar na Justiça Federal com um pedido de liminar para reverter esse quadro de demissões.

Segundo o sindicalista, para serem demitidos, os fundionários da Casa da Moeda teriam de passar por um processo administrativo. “O trabalhador não pode ser submetido a demissão imotivada”, disse.

História

A Casa da Moeda do Brasil foi fundada em 8 de março de 1694 pelo rei de Portugal D. Pedro II, com o objetivo de atender à demanda de fabricação de moedas no país.

Há 324 anos, a empresa pública é responsável pela produção do meio circulante brasileiro. O complexo industrial, localizado em Santa Cruz, na zona oeste do Rio é um dos maiores do gênero no mundo. No local, funcionam as três fábricas da empresa – de cédulas, de moedas e gráfica.

Fonte Agência Brasil

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