Sindicato dos Servidores das Autarquias de Fiscalização Profissional e das Entidades Coligadas no Estado do Rio de Janeiro

A utilização da tecnologia em salas de aula e em casa pode ser uma distração, prejudicando a aprendizagem.

Os dados são do “Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023″, divulgado nesta quarta-feira (26) pela Unesco, Organização da ONU para Educação.

França, Itália, Finlândia, Holanda e Estados Unidos já proibiram o uso do celular ou de redes sociais nas escolas. Segundo o levantamento, a simples proximidade do aparelho é capaz de distrair os estudantes e provocar um impacto negativo na aprendizagem.

Mais de um em cada três professores em sete países concordaram que o celular atrapalha o ensino em sala de aula. A presidente do Instituto Singularidades, Claudia Costin, comenta os prejuízos do uso do aparelho.

Mas, segundo o relatório, o ensino online evitou o colapso da educação durante o fechamento das escolas na pandemia.

O ensino a distância registrou um alcance potencial de mais de 1 bilhão de estudantes. Mas, ao mesmo tempo, não foi capaz de alcançar pelo menos meio bilhão, ou 31% dos alunos em todo o mundo – e 72% entre os mais pobres.

Durante a divulgação do relatório, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o governo vai lançar, nos próximos dias, um programa de banda larga para conectar todas as 138 mil escolas públicas brasileiras.

A Unesco destaca ainda que os sistemas educacionais devem garantir os melhores interesses dos estudantes. A tecnologia deve complementar a interação com os professores.