Sindicato dos Servidores das Autarquias de Fiscalização Profissional e das Entidades Coligadas no Estado do Rio de Janeiro

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Mesmo no escuro é preciso cantar. O Brasil vai ficando triste com direitos desrespeitados todos os dias e outros, ceifados formalmente.  A desesperança e a ignorância não podem nos abater e, então, resistir passa a ser uma questão de sobrevivência para as atuais e futuras gerações. O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente todo 10 de dezembro e vale ressaltar todos seus defensores, que se esforçam no combate à qualquer tipo de discriminação e na promoção da igualdade entre os cidadãos.

Os direitos humanos pertencem a todos e a data escolhida é para lembrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem.  O documento foi assinado por 58 estados e teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial, na qual milhões de pessoas foram mortas.

Os direitos humanos são para proteger, essencialmente, o arbítrio do Estado contra o indivíduo. É inadmissível, que seja colocado como “amparo legal de bandido”. Absolutamente, o que se exige de qualquer um e – mais ainda de um agente público é o cumprimento da lei. A distorção deste tema somente interessa a quem deseja ter carta branca para matar e fazer a justiça que lhe convém.

Devemos citar o artigo primeiro da Declaração Universal para renovarmos o ânimo legal e moral de nossos corações. “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.

Reunir forças e exigir um estado eficiente, ágil e solidário urge como nossa tarefa. Não é possível ficar indiferente às angústias dos que sofrem na solidão das ruas sem o mais elementar direito humano: o direito a ter uma vida digna!

 

Adjarba Dias de Oliveira

@presidente do SINSAFISPRO