Sindicato dos Servidores das Autarquias de Fiscalização Profissional e das Entidades Coligadas no Estado do Rio de Janeiro

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A atual gestão do Crea-RJ tem feito um esforço olímpico para eliminar direitos dos servidores. Desde que assumiu o comando do Conselho em seu terceiro mandato, em janeiro de 2015, Reynaldo Barros aprimora-se nesta modalidade. Foram várias medidas para aniquilar os ânimos do quadro de pessoal da instituição. Entre elas, a Portaria que pretendia aumentar a jornada de trabalho para 44 horas, com inédito expediente aos sábados. E teve mais, a ação anulatória de cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho de 2014/2015 para acabar com as conquistas e os benefícios dos trabalhadores. A ação está em vias de ser julgada na Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Sedic).

Reynaldo vem numa sequência de recordes contra os servidores. Descumpre o PCCS, implantado na gestão anterior e protelado até os dias atuais. Em agosto do ano passado, no Dia dos Pais, realizou demissões via telegrama. Sua gestão olímpica aplicou ainda dois PDVs (Programa de Demissão Voluntária) para cortar gente do quadro. O alvo principal eram os servidores mais antigos que acabaram aderindo, por não aceitarem mais tanto desprezo.
Seguimos sem a assinatura de um novo Acordo Coletivo de Trabalho. A desculpa presidencial é que o Crea-RJ sofre com a crise econômica. A solução até agora foram demissões sumárias e desligamentos incentivados, como se o servidor fosse a causa da má gestão financeira da autarquia.

Nesses dois anos de seu terceiro mandato, Reynaldo Barros foi medalha de prata (ou seria ouro?) em cortar empregados públicos e gastos na aquisição de materiais, bens e serviços rotineiros da administração. Talvez o gestor, inflamado pelo fogo olímpico, não lembrou de economizar recursos do Conselho ao mandar publicar em página inteira no jornal O GLOBO. O informe publicitário do Crea-RJ era uma homenagem aos “engenheiros brasileiros” por tornar possível a realização do maior evento esportivo do planeta. O que não é justo neste jogo é o gestor do Crea-RJ dar uma BANANA aos servidores do órgão, ignorando direitos, arrochando salários e desprezando o valor de quem gira as engrenagens do Conselho em defesa da sociedade.

O Sinsafispro manifesta aqui o sentimento coletivo da categoria, registrando sua contrariedade e apreensão pela forma como vem sendo tratada a questão salarial dos servidores do Crea-RJ. Eles estão amargando uma perda salarial de 20% frente à inflação. E, claro, ainda esperam sem pódio de chegada a progressão salarial no PCCS e a garantia de direitos com a assinatura de um novo Acordo Coletivo de Trabalho.