Sindicato dos Servidores das Autarquias de Fiscalização Profissional e das Entidades Coligadas no Estado do Rio de Janeiro

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Acolhimento, atenção, escuta e nenhum julgamento. Quem procura apoio psicológico espera encontrar estes requisitos no profissional quando vai buscá-lo. Numa época marcada por pressões no trabalho, crise econômica e violência urbana, ninguém está livre de sofrer fobias e outras espécies de transtornos mentais. Diante deste contexto, o SINSAFISPRO acaba de selar uma parceria com a psicóloga Luma Araújo. O objetivo é propiciar um atendimento de qualidade com um preço acessível aos filiados do sindicato.

Luma explica que o valor da consultar pode variar, dependendo do horário e do lugar que o paciente queira ser atendido. “Basta entrar em contato, que a gente conversa e combina tudo”, explica Luma, que adota a Psicoterapia Breve. “Trabalha com o foco em algum problema já definido e que aflige a pessoa. Pode ser ansiedade, distúrbio de sono ou outra queixa. Outra característica é a sua duração. Não é para durar infinitamente como acontece em outras linhas terapêuticas. Claro que, dependendo do caso, pode levar de um mês até um ano”.

O tempo é relativo. As consultas que, em média, duram entre 40 e 50 minutos, às vezes, podem terminar em quinze. Há dias, que o paciente fica à vontade e consegue dizer todas as angústias. Porém, em outras situações, tudo trava. “É preciso haver empatia entre paciente e psicólogo. A confiança vai se adquirindo ao longo desta relação. À medida que o tratamento avança, a gente vai avaliando se as coisas estão boas paras ambas as partes. Peço sempre o retorno do paciente, sobre o que ele achou da sessão, se está bem. É uma maneira da gente tentar entende melhor”.
Luma também atua em gestão de recursos humanos. Ela lembra que o assédio moral afeta em cheio a saúde psicológica dos trabalhadores, podendo levar à depressão e a outros problemas. Diante do medo de perder o emprego, muitas empresas acabam exercendo uma pressão excessiva. Luma cita o desvio de função e o desrespeito aos horários de trabalho como algumas destas práticas.

Os relacionamentos afetivos também representam outra fonte de preocupações. “As pessoas costumam culpar muito alguém, seja a mãe, o irmão, etc. Mas o fato é que você não pode mudar o outro, mas a sua postura em relação ao próximo. Quando ela enxerga isto, tudo melhora”, enfatiza Luma, lembrando que o seu trabalho é escutar e não julgar. “Nós, psicólogos, não temos as respostas. Nossa tarefa é colaborar para que o paciente seja independente, caminhe com as próprias e encontre as suas próprias soluções”.

Outras informações pelo telefone e whatsapp (21) 97424-1010